quarta-feira, 6 de junho de 2007

Antibioticoterapia na Sepse

Marin Kollef, MD,[1] de St. Louis, Missouri, um dos maiores pesquisadores de antibioticoterapia na sepse, chama atenção para o número crescente de artigos mostrando que, na sepse, os antibióticos devem ser administrados precoce e adequadamente. Muitos estudos documentaram que a mortalidade é aumentada em pacientes septicos quando o antibiótico na primeira escolha foi inadequado [2,3]. Há forte evidência de que a terapia antibiótica deve ser administrada precocemente no curso de sepse, e a demora tão curta quanto 6 horas pode levar a um aumento da mortalidade [4]. Então, devemos prescrever os antibióticos imediatamente quando damos o diagnóstico de sepse e devemos escolher empiricamente baseado no foco suspeito de infecção e padrões de resistência locais.
1. Kollef M. Epidemiology and outcomes of sepsis: 2007 and Beyond. Resistant pathogens causing septic shock. Program and abstracts of the Society of Critical Care Medicine 36th Critical Care Congress; February 17-21, 2007; Orlando, Florida.
2. Harbarth S, Garbino J, Pugin J, Romand JA, Lew D, Pittet D. Inappropriate initial antimicrobial therapy and its effect on survival in a clinical trial of immunomodulating therapy for severe sepsis. Am J Med. 2003;115:529-535. Abstract
3. Micek ST, Roubinian N, Heuring T, et al. Before-after study of a standardized hospital order set for the management of septic shock. Crit Care Med. 2006;34:2707-2713. Abstract
4. Kumar A, Roberts D, Wood KE, et al. Duration of hypotension before initiation of effective antimicrobial therapy is the critical determinant of survival in human septic shock. Crit Care Med. 2006;34:1589-1596. Abstract